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Biblioteca / SELO LUCIAS

O selo Lucias é uma iniciativa da Associação dos Artistas Amigos da Praça (Adaap), organização que rege o projeto da SP Escola de Teatro. Tem como programa editorial a publicação de livros no campo das artes (teatro, dança, cinema e literatura), da pedagogia, das ciências sociais e da psicanálise.

Homenageia, na raiz de seu nome, a professora, jornalista e gestora cultural Lucia Camargo (1944-2020), que foi coordenadora da Escola, e o expande ao plural, pela vocação da Adaap pela coletividade e pelo múltiplo.

O grupo que compõe a coordenação editorial do selo é composto por Ivam Cabral (diretor executivo), Beth Lopes, Elen Londero e Marcio Aquiles.

 

Livros do Selo Lucias

 

A ESTÁTUA DE SAL DE SODOMA

guzik

O romance póstumo do ator, escritor, professor e crítico Alberto Guzik (1944-2010), um dos idealizadores da SP Escola de Teatro, parece na superfície ser um romance sobre a vida de um crítico e professor de teatro, que passa por um fim de casamento e uma nova paixão. Contudo, a complexa engenharia literária de Guzik revela ao leitor outras narrativas nas entrelinhas. Guzik faleceu em junho de 2010, em decorrência de um câncer no estômago descoberto meses antes. Periodicamente, ele enviava a Ivam Cabral os arquivos atualizados do livro. “Estou contente com o resultado. Consegui limpar uma porção de bobagens e repetições, e percebo que tenho que mexer muito menos na obra do que havia imaginado de início”, diz em um email de fevereiro de 2010. No prefácio do livro, Ivam Cabral, diretor-executivo da SP Escola de Teatro – amigo pessoal de Guzik, além de parceiro de sonho e trabalho na SP Escola de Teatro e na Companhia Os Satyros – conta: “‘A Estátua de Sal de Sodoma’ é um livro triste, silencioso também. Embora passeie sobre a cidade com todos os seus ruídos e registre um tempo específico – eu próprio sou personagem da obra, vejam só que privilégio -, este livro do Alberto pareceu refletir sobre os impulsos, onde vida e morte digladiam-se”. Lançado em parceria com a Editora Urutau.

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ETERNIZAR EM ESCRITA PRETA – PRÊMIO SOLANO TRINDADE 2022

Neste novo livro, Apolo Faria traz a peça “Diário Negro”; Daiany Pontes nos apresenta “Cantata Descontínua das Águas Pluviais”; e Lu Varello escreve “Tá Faltando Iemanjá!”. “São textos de enorme vigor teatral que certamente despertarão o interesse de encenadores em busca de novas proposições cênicas. Além disso, caracterizam-se como leitura valiosa aos que a ela se dedicarem. Viva Solano Trindade e um salve à essa nova dramaturgia preta que chegou com tudo para renovar e fortalecer o teatro brasileiro”, diz Ivam Cabral, diretor executivo da SP Escola de Teatro. Lançamento: 2023

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TEATRO DE GRUPO EM TEMPOS DE RESSIGNIFICAÇÃO

“Teatro de grupo em tempos de ressignificação: criações coletivas, sentidos e manifestações cênicas no estado de São Paulo”

“Teatro de grupo em tempos de ressignificação: criações coletivas, sentidos e manifestações cênicas no estado de São Paulo” é fruto de três anos de pesquisa. O volume de quase 900 páginas traz um levantamento inédito e de impacto para pesquisadores e entusiastas do teatro, traçando os perfis de mais de 330 grupos do Interior e Litoral do estado de São Paulo. Este é o segundo volume publicado pelo Selo Lucias sobre a produção teatral paulista. A publicação tem organização de Ivam Cabral, diretor executivo da SP Escola de Teatro, ao lado de Alexandre Mate, Elen Londero e Marcio Aquiles. Anteriormente, o selo havia publicado o livro “Teatro de grupo”, registro histórico com textos de 194 coletivos da Grande São Paulo, que recebeu o Prêmio Especial APCA 2021. Uma rede de 50 pesquisadores mobilizou artistas e grupos de todas as regiões administrativas para compor a inédita cartografia teatral desses territórios. Esse material é complementado por artigos teóricos de acadêmicos e pesquisadores que têm esse fenômeno como objeto de estudo. Lançamento: 2023

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MEMÓRIAS DO CINE BIJOU

A obra escrita por Marcio Aquiles partiu de farta pesquisa documental e conta com entrevistas de artistas, críticos e acadêmicos. Os depoimentos recuperam o legado do cinema e apontam as perspectivas para o seu futuro. Nos anos 1960 e 1970, o Cine Bijou se tornou um reduto do cinema cult em São Paulo e um símbolo da resistência artística durante a Ditatura Militar. Localizado em uma pequena sala na Praça Franklin Roosevelt, o espaço exibia produções de cineastas renomados como Jean-Luc Godard, Stanley Kubrick, Glauber Rocha, Luis Buñuel, François Truffaut e Ingmar Bergman, entre outros. A programação atraía desde intelectuais sedentos pela nata da cinematografia mundial a adolescentes ávidos por assistir filmes proibidos para menores de 18 anos. A história dessa referência do cenário cultural paulistano é contada no livro “Memórias do Cine Bijou”. Lançamento: 2023

Acesse a versão digital em PDF do livro “Memórias do Cine Bijou”

 

TEATRO DE GRUPO

A publicação é um registro histórico com textos de 194 coletivos da Grande São Paulo, falando sobre seus repertórios, processos criativos, métodos de trabalho, parcerias mais comuns e a função do teatro.

O projeto ainda conta com análises sobre o fenômeno do teatro de grupo escritos por 16 especialistas, dentre os quais historiadores, pesquisadores, críticos de teatro e artistas. A organização é realizada por Marcio Aquiles (Relações Internacionais) e pelo pesquisador Alexandre Mate. Participaram do processo Elen Londero (Projetos Especiais), Ivam Cabral (Diretor Executivo) e Joaquim Gama (Coordenador Pedagógico). Essa é uma ação da Adaap em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura. Lançamento: 2020

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OFICCINA MULTIMÉDIA – 45 ANOS

A publicação comemora os 45 anos da trajetória de vanguarda e experimentação da companhia de teatro mineira Oficcina Multimédia, criada em Belo Horizonte, em 1977. Além de trazer vasta documentação do histórico do grupo e de seu processo criativo, o livro traz amplo material fotográfico. Em cinco capítulos, Ione de Medeiros – pianista, atriz, figurinista, cenógrafa, curadora, produtora cultural e educadora artística – aborda os trabalhos da companhia entre 2007 e 2022 e traz informações sobre os espetáculos encenados, textos críticos e memórias dos artistas. Escritoras convidadas – Julia Guimarães, Mônica Medeiros Ribeiro, Telma Fernandes, Leda Maria Martins e Papoula Bicalho – falam sobre as encenações das quais participaram, enquanto Ione traz particularidades e curiosidades de espetáculos como “As últimas flores do jardim das cerejeiras” (2010), “Play it Again” (2012) e “Aldebaran” (2013). Lançamento: 2023

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FRESTAS POÉTICAS

A Dança sem Fronteiras reivindica a cidade como o lugar de todas as danças desde sua criação, em 2010, no município de São Paulo, com produções artísticas que acolhem as habilidades e o potencial dos  participantes. O trabalho com a dança é um território que representa, respeita e entende o sujeito com todas as suas singularidades. A Companhia investiga o gesto e os movimentos de cada um dos seus intérpretes, incorporando objetos de tecnologia assistiva – como muletas, bengalas e cadeiras de rodas – para criar uma poética que incentive a cultura corporal do movimento acessível. Esta publicação celebra os doze anos da Companhia. Lançamento: 2023

Acesse o livro em sua versão em PDF Frestas Poéticas

 

ATHOS ABRAMO – O CRÍTICO REENCONTRADO

Para além da perspicácia e da qualidade artística das críticas de Athos Abramo, a publicação de suas resenhas já valeria pela descrição e pela análise de eventos cruciais do teatro brasileiro do século XX: a inauguração do Teatro de Arena, a estreia de Roda Viva, o valor dado a projetos decisivos como o Grupo de Teatro Experimental de São Paulo, o Teatro Experimental do Negro e o Teatro de Amadores de Pernambuco, por exemplo, o caráter democrático de seus textos, que abordavam montagens de Cacilda Becker a Ary Toledo, e a impressionante cobertura do trabalho de Procópio Ferreira no ano de 1945 (foram cinco textos sobre encenações das quais o ator participou), entre outros. Este volume recupera essas fabulosas narrativas e mostra a militância de Athos em prol da popularização do teatro; em suas palavras, “deflagremos a teatromania”. Lançamento: 2022

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A DIGNA 10 ANOS

Dez anos de trajetória artística, encontros e emaranhados poéticos pela cidade de São Paulo: em A DIGNA 10 Anos, livro cuja publicação foi viabilizada pela 34ª edição do Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo e conta com a parceria do selo Lucias.

O percurso do coletivo teatral formado por Ana Vitória Bella, Helena Cardoso e Victor Nóvoa é apresentado de modo afetuoso, lúdico e performativo em oito cadernos que contam os processos artísticos, os espetáculos e as vivências d’A Digna numa narrativa mais rizomática que linear.

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ETERNIZAR EM ESCRITA PRETA – PRÊMIO SOLANO TRINDADE 2021

O Prêmio Solano Trindade é uma homenagem ao ator, diretor, cineasta, escritor e militante pernambucano Francisco Solano Trindade (1908-1974), em cuja obra fez marcantes denúncias contra o racismo e o preconceito no Brasil. Através de edital, são selecionadas três dramaturgias inéditas, de autoras e autores negras e negros.

A fim de traçar um panorama da nova produção dramatúrgica de jovens autores negros e negras no Brasil, o concurso de 2021 selecionou três textos de estudantes de escolas de teatro do país, que foram publicados em livro, em formato impresso e digital.

Da segunda edição resultou a publicação das três dramaturgias: “Atropelo”, de Amanda Carneiro (São Paulo/SP), “Limiar ou Primeiro Impulso que Algo Aconteça”, de Amanda Pessoa (Dourados/MS) e “Piscinas: um Estudo Sobre Águas”, de Mariana Ozório (Belo Horizonte/MG). Lançamento: 2022

Acesse o livro em sua versão em PDF – Prêmio Solano Trindade 2021

 

PRÊMIO SOLANO TRINDADE – Coletânea jovens dramaturgos negros 2020

O Prêmio Solano Trindade é uma homenagem ao ator, diretor, cineasta, escritor e militante pernambucano Francisco Solano Trindade (1908-1974), em cuja obra fez marcantes denúncias contra o racismo e o preconceito no Brasil. Através de edital, são selecionadas três dramaturgias inéditas, de autoras e autores negras e negros.

Da primeira edição resultou a publicação das três dramaturgias: “Guerras Urbanas”, de Camila de Oliveira Farias, do Rio de Janeiro, “Como Criar para um Corpo Negro sem Órgãos?”, de Lucas Moura, de São Paulo, e “Medeia Homem”, de Robinson Oliveira, do Rio Grande do Sul.

A Comissão de seleção foi formada pela dramaturga e diretora Luh Maza, o bibliotecário Ueliton Alves, o jornalista Miguel Arcanjo Prado e a coordenadora de Dramaturgia da Escola, Marici Salomão, além do diretor executivo da SP Escola de Teatro, Ivam Cabral. Lançamento: 2021

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Livros feitos em parcerias com o Selo Lucias

 

LÉXICO DE PEDAGOGIA DO TEATRO

De Ingrid Dormien Koudela e José Simões de Almeida Junior, da Editora Perspectiva.

Primeira publicação de tal natureza no país, o “Léxico de Pedagogia do Teatro” incorpora verbetes que alcançaram, por seu valor temático e por sua atualidade, projeção significativa no discurso nacional e internacional, sobre a arte da cena e seu aprendizado, integrando os polos teatro e pedagogia, bem como disciplinas limítrofes. Nesse sentido, atende à necessidade, tantas vezes realçada por professores e alunos, críticos e artistas, de reunir um repertório de consulta e referência, em que cada entrada, de autoria de especialistas brasileiros e portugueses nas mais diversas áreas, ofereça tanto chaves de leituras pontuais quanto em rede, permitindo a articulação de matérias distintas, mas igualmente indispensáveis, para o estudo da prática teatral e o debate sobre seus conceitos operativos.

 

ALEGORIA EM JOGO

De Joaquim C. M. Gama, da Editora Perspectiva.

A relação do teatro com a educação é parte intrínseca dessa arte desde suas origens. Entretanto, seu emprego de forma mais estruturada e objetivamente encaminhada para fins pedagógicos surge de modo nítido tão somente na época moderna. Suas ramificações se prendem não só à palavra escrita da dramaturgia como à palavra falada do espetáculo com declarados fins de militância social, política e ética, tendo assumido, inclusive, uma configuração particular no teatro de Brecht. É nessa vertente que se insere, já na etapa do pós-moderno e do pós-dramático, “Alegoria em Jogo: a Encenação Como Prática Pedagógica”, de Joaquim C.M. Gama, que a editora Perspectiva e a SP Escola de Teatro apresentam ao público leitor, dando prosseguimento à ampliação da bibliografia teatral em nosso país. Na senda brechtiana, o autor traz à luz os fundamentos de uma didática alegórico-diabólica, com base em “Os Sete Pecados Capitais”, série de gravuras de Pieter Brueghel, o Velho, estruturantes da montagem da peça “Chamas na Penugem”, coordenada por Ingrid Dormien Koudela, e integra-a no processo do épico. Assim, a criação dramático-espetacular fica caracterizada em sua feição de trabalho em progresso como criação, bem como na sua condição de incorporadora das novas propostas de pesquisa no teatro-educação e em seu papel na busca tão intrínseca ao nosso tempo que é o da democratização da arte.

 

COLEÇÃO PRIMEIRAS OBRAS – IVAM CABRAL

De Ivam Cabral, da editora Imprensa Oficial.

Obra reúne os quatro primeiros textos do ator, diretor, fundador da Cia. Os Satyros e diretor-executivo da SP Escola de Teatro Ivam Cabral: “Chove Muito Lá Fora”, “Uma Arquitetura Para a Morte”, “Gérard, a Tragédia” e “De Quem Sois?”.

 

PROJETO ESTAÇÃO SP – Pedagogias da Experiência

Este livro foi feito a partir de pesquisa realizada pela Associação dos Artistas Amigos da Praça (Adaap) na preparação, formatação e experiência prática de um curso de formação com uso da linguagem teatral para professores do Centro Paula Souza, percorrendo 15 polos no Estado de São Paulo. A pesquisa centrou seus estudos a partir da metodologia e pressupostos pedagógicos trabalhados na SP Escola de Teatro – Centro de Formação das Artes do Palco os quais são pautados na experiência como caminhos para o saber e suas conexões.

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CEPECA – Uma Oficina de Pesquisatores


Armando Sérgio da Silva (org.) – vários autores

Publicado em 2010 pela Associação dos Artistas Amigos da Praça, o livro traz, inicialmente, um breve histórico do CEPECA – Centro de Pesquisa em Experimentação Cênica do Ator, que nasceu em 2006 a partir de uma disciplina dentro do Departamento de Artes Cênicas da ECA-USP. Em seguida, traz diversos artigos sobre as pesquisas realizadas pelo CEPECA e sobre os projetos em andamento do centro, além de textos que refletem sobre a arte do ator. Entre os autores do livro, estão Sérgio Bruck de Moraes, Candida Fortunata Palladino, Laura Kiehl Lucci e Carlos Eduardo Witter. Lançamento: 2010